sábado, 20 de junho de 2009

Missão para estudar povoamento da Lua


A agência espacial norte-americana vai lançar amanhã o foguete ‘Atlas V’, que levará à Lua dois novos artefactos com o objectivo de estudar as condições propícias para a habitabilidade do satélite da Terra por humanos.
"Estes robôs, que vão nas primeiras missões da NASA à Lua em mais de uma década, são os nossos exploradores com vista a conhecer melhor as características do terreno e do ambiente para a presença humana", afirmou Chuck Dovale, director de lançamento da NASA. As missões coincidem com os 40 anos da chegada do Homem à Lua.
Um dos artefactos, a Sonda de Reconhecimento Lunar, vai manter-se em órbita em torno da Lua e apontará os seus instrumentos para o satélite da Terra, de modo a encontrar também locais para futuras descidas dos astronautas. Já o Satélite para Observação da Cratera Lunar tem por incumbência encontrar provas da existência de água nos pólos lunares.

Sims 3: O fascínio de imitar a vida


O The Sims tornou-se num vício desde que surgiu, em 2000. Oito anos depois, em 2008, atingiu o estatuto de jogo para PC mais vendido de sempre: 100 milhões de cópias. O único problema da primeira versão – não conseguia manter o mesmo nível de interesse do jogador por muito tempo – foi ultrapassado. Não raro, depois de três meses a jogar, o utilizador já estava no último nível. A partir daí, muitos jogadores iniciavam uma saga de matança dos vizinhos para ter alguma diversão.
Esse problema foi parcialmente resolvido com a segunda versão e, definitivamente, chegou ao fim com a terceira. The Sims 3, já à venda em Portugal, traz uma combinação elaborada de tarefas que possibilita que o jogador, caso esteja disposto, não precise de cometer loucuras para se entreter.
Só na primeira semana de lançamento vendeu 1,4 milhões de cópias em Espanha.
O objectivo em The Sims sempre foi o mesmo: criar pessoas e guiá-las pela vida. O jogador forma famílias, levanta e decora casas, trabalha, gere o dinheiro e, claro, convive com outros ‘sims’ criados pelo computador.
Em The Sims 3, lançado cinco anos depois da segunda versão, novas ferramentas de criação fáceis de usar permitem um nível praticamente ilimitado de possibilidades de personalização, criando ‘sims’ realmente únicos. Passam a sair de casa e a explorar a cidade, fazem novas amizades ou andam pelo bairro.
A nova versão do jogo mantém as rotinas – sentem fome, ficam cansados, precisam de banho – mas automatiza a maioria delas. Assim, pode investir-se o tempo no trabalho e nas relações pessoais, sem se preocupar tanto em lavar as mãos ou colocar o lixo fora de casa. O mais importante são as relações sociais, e as histórias catastróficas que podem surgir a partir disso.
O EFEITO TETRIS 25 ANOS DEPOIS
O Tetris continua a ser um dos videojogos mais populares da História, perfeitamente viciante. Cumpre o seu 25º aniversário em plena forma, vendendo-se mais do que nunca e com a ambição de se converter no primeiro desporto virtual. Há mais de 75 milhões de versões. Foi criado por um engenheiro informático russo, Alexy Pajitnov, em 1984, e na actualidade joga-se em mais de 50 países.

Estrela gigante de Orion encolhe ...



A supergigante e vermelha Betelgeuse, na constelação de Orion, a 600 anos-luz da Terra, é uma das estrelas mais brilhantes no céu sobre a Terra e tem um diâmetro estimado em 900 vezes o do Sol e luminosidade 15 mil vezes. É tão imponente que, se estivesse no centro do Sistema Solar, se estenderia além da órbita de Júpiter.
No entanto, de acordo com um novo estudo feito na Universidade da Califórnia, em Berkeley, nos Estados Unidos, Betelgeuse está a encolher muito rapidamente, tendo perdido 15% do tamanho nos últimos 15 anos. A conclusão veio após um longo monitoramento feito com a ajuda de um interferómetro de infravermelho instalado no topo do monte Wilson, na Califórnia.
Alguns cientistas estimam que Betelgeuse poderá explodir e tornar-se uma supernova dentro de alguns milhares de anos.

O que é a Ciência

A característica mais óbvia da Ciência é a sua aplicabilidade, o facto de como consequência da Ciência, termos poder para fazer coisas. Todo o desenvolvimento e evolução da Humanidade que assistimos ao longo de séculos, nomeadamente na era da revolução industrial, teria sido praticamente impossível sem o papel da Ciência.

Pode significar, umas vezes, um método especial de descobrir coisas, outras o corpo de conhecimento resultante dessas descobertas. Pode também significar as novas coisas que se podem fazer quando se descobre algo, ou mesmo a realização dessas novas coisas.

É um conjunto de saber definido, metodicamente interligado por princípios e leis. Por isso, também se pode dizer que a Ciência é um sistema de relações. Tem, portanto, por objectivo o conhecimento certo. Para atingir este objectivo, empregam-se métodos adequados à natureza dos objectos de cada Ciência.

A Ciência pode designar um conhecimento teórico (por exemplo a matemática), bem como uma experiência prática. Pode ainda significar o conjunto das Ciências nomeadamente a matemática, a astronomia, a química, a biologia, etc.

Cinema No Museu Arte Contemporânea de Serralves

Em Julho de 2008, integrada nas comemorações do centésimo aniversário do cineasta Manoel de Oliveira, o Museu de Arte Contemporânea de Serralves inaugurou uma grande exposição sobre a obra de Manoel de Oliveira.
A exposição, comissariada por João Fernandes, director do Museu de Serralves, e por João Bénard da Costa, director da Cinemateca Portuguesa, recentemente falecido, apresentou diversos excertos dos filmes de Oliveira, constituindo a primeira grande ocasião para todos os públicos conhecerem a sua obra.
A mostra foi acompanhada, de 18 de Setembro a 9 de Novembro do mesmo ano, por um ciclo de cinema, no Auditório do Museu de Serralves, com todos os filmes que Manoel de Oliveira tinha realizado até ao momento, juntamente com outros filmes marcantes da história do cinema que contextualizam a sua obra.
Considerado como uma das figuras da cultura portuguesa com maior dimensão universal, Manoel de Oliveira viu o seu trabalho ser reconhecido em inúmeros ciclos e festivais.
Entre os numerosos prémios que recebeu destacam-se aqueles com que foi distinguido por importantes festivais de cinema como os de Cannes, Veneza, Locarno ou Berlim.

No texto de apresentação da exposição divulgado na altura pela Fundação de Serralves, podíamos ler o seguinte:
"A sua obra, que começou na área do cinema documental e passou depois para o campo da ficção, reflecte também uma vida única e original, que se projecta nos seus filmes, já que Manoel de Oliveira sempre assumiu a sua vida como uma inesgotável fonte de experiências, resultado de uma personalidade excepcional cuja vitalidade surpreende todos quantos com ele se encontram".
Esta primeira mostra do trabalho do cineasta no formato expositivo foi focada no modo como, ao longo da sua carreira de mais de 70 anos, Manoel de Oliveira reinventou o cinema através de uma linguagem cinematográfica única.
Temas fundamentais na obra de Oliveira, como o Teatro dentro do Cinema, ou a relação entre o Cinema e a Literatura, foram apresentados através de excertos de filmes e diversificada documentação, como cartazes, fotografias, desenhos preparatórios e outros materiais, tais como utensílios, adereços e cenários que o realizador utilizou nos seus filmes.
Foi ainda editada uma publicação que, além de divulgar o trabalho do realizador, funciona também como ferramenta teórica de reflexão sobre a sua obra, e que conta com as contribuições de reputados especialistas das várias áreas focadas pelo seu cinema, da literatura ao teatro e às artes visuais.
A exposição contou com um vasto programa de actividades paralelas, nomeadamente a realização de um Simpósio Internacional dedicado à obra do cineasta e mais uma vez demonstrou o brilhante papel que a Fundação Serralves ao nível da cultura em geral e da arte contemporânea em particular.

O Contributo da Microsoft e de Bill Gates na História da Informática

Depois de toda a evolução verificada na área da informática nas décadas de 50 e 60, inicia-se na década de 70, mais precisamente em 1975 com a criação da Microsoft, fundada por Bill Gates e Paul Allen, uma autêntica revolução nesta área, que afectou definitivamente e positivamente todo o mundo.
Se numa primeira fase se limitaram a desenvolver um interpretador Basic e o Microsoft FORTRAN para o sistema operativo CP/M (Control Program for Microprocessors), é com o acordo celebrado em 1980, com a IBM, para o desenvolvimento de um sistema operativo para o seu computador pessoal que utilizava os recentemente criados microprocessadores (neste caso concreto o Intel 8088), que a Microsoft viu abrirem-se as portas para um crescimento que poderemos considerar inimaginável para a época. Por outro lado e porque não dispunham de um sistema para cumprir o contratado, tiveram que apontar as suas baterias e energias para uma empresa de Seattle, a Seattle Computers, a quem adquiriram o seu sistema operativo, o Q-Dos, transformando-o no famoso MS-DOS em tudo idêntico ao CP/M.
Começa assim uma viagem de desenvolvimento de novos conceitos e produtos, de que são bons exemplos o Word e o Windows em 1982, o Excel em 1987 e o Windows 95 e o Internet Explorer em 1995.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Vaivém espacial - lançamento adiado

A Nasa cancelou o lançamento previsto para ontem do vaivém espacial devido a uma fuga de hidrogénio.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

A Politica Marítima Europeia

Nas prioridades estratégicas da Comissão Europeia para o corrente mandato 2005-2009 que agora termina, ficou consagrada a necessidade da Europa desenvolver uma economia marítima mais forte, através de uma política integrada, ambientalmente sustentável e assente na excelência da investigação científica marinha e na tecnologia.

Tradicionalmente a União Europeia EU é referida como a maior potência marítima mundial. Alguns dados permitem ilustrar essa liderança:

Rodeada por quatro mares e por oceanos, a Europa tem o maior território marítimo do mundo (70.000 km de orla costeira).
As regiões marítimas da União Europeia representam cerca de 50% do PIB europeu.
A União Europeia detém 40% da frota mundial de transportes marítimos, os seus portos e turismo marítimo geram importantes receitas.
As indústrias e serviços do sector marítimo geram 3 a 5% do PIB europeu.
Cerca de 90% do comércio externo e 40% do comércio interno é efectuado por via marítima.
Porém, as políticas em matéria de transporte marítimo, indústria marítima, regiões costeiras, energia, pescas, meio marinho eram desenvolvidas separadamente. Esta fragmentação induzia dois problemas: Por um lado, podia levar à adopção de medidas contraditórias com consequências negativas para o meio marinho; por outro lado, a fragmentação do processo de decisão não permitia compreender o impacto potencial de um conjunto de actividades e impedia o aproveitamento de um conjunto de sinergias inexploradas entre diferentes sectores marítimos.

Outros fenómenos como a poluição por hidrocarbonetos, a mudança climática e a sobre-exploração dos recursos, contribuíam também para mais riscos acrescidos para o Mar e zonas costeiras, tornando o desafio para a União maior e obrigando-a a tomadas de decisão menos fragmentada.

Foi assim instituída, em 2005 pela primeira vez a pasta dos Assuntos Marítimos, atribuída ao Comissário Joe Borg e, em Junho de 2006, foi lançado à discussão pública, por um período de cerca de um ano, o
Livro Verde intitulado "Para uma futura Política Marítima da União: Uma visão europeia para os oceanos e mares”.

Durante a Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia, foi reconhecida a necessidade de uma abordagem integrada para os assuntos marítimos e foram dados passos concretos para a definição de uma Política Marítima Europeia. Em Outubro de 2007, numa conferência ministerial realizada em Lisboa, foram divulgados os resultados da consulta pública do Livro Verde e a indicação dos sectores prioritários a seguir.

A ampla participação na consulta pública que antecedeu a apresentação da Comissão e o debate global realizado na Conferência Ministerial de Lisboa reflectiram o interesse demonstrado pelas partes interessadas no desenvolvimento dessa política. A futura política marítima integrada deverá assegurar as sinergias e a coerência entre as políticas sectoriais, criar valor acrescentado e respeitar plenamente o princípio da subsidiariedade. Além disso, deverá ser concebida como um instrumento para fazer face aos desafios que se colocam ao desenvolvimento sustentável e à competitividade da Europa.

Os Paradigmas Científicos

Podemos definir Ciência como o conhecimento exacto e sistemático da realidade, baseado na verificação dos seus princípios e das suas causas. São muitas as áreas do conhecimento científico. Uma divisão tradicional distingue dois grandes grupos de ciências: as ciências naturais, que estudam as coisas materiais de que são exemplo, de entre outras, a física, a química, a astronomia, a geologia, a botânica, a zoologia, etc. e as ciências humanas ou do ‘espírito’ como a filosofia, o direito, a economia, a sociologia, etc.
Desde o aparecimento do homem à face da terra que podemos relacionar a evolução humana com o correspondente desenvolvimento da sua própria inteligência. Se numa sociedade primitiva, os seres humanos não conseguiam entender os fenômenos da natureza, daí as suas reacções de medo nomeadamente às tempestades e ao desconhecido, num segundo momento, a inteligência humana evoluiu para a tentativa de explicação dos fenômenos através das crenças e das superstições. Tratava-se, sem dúvida, de uma evolução, já que tentavam explicar o que viam.
Porém e porque tal não bastava para a compreenção de todos os fenômenos, houve uma natural evolução para a busca de respostas através de caminhos que pudessem ser comprovados, ou seja, sobre a capacidade de reflectir sobre os resultados obtidos e perceber o seu significado. Surge, assim, o conceito ou paradigma de ‘Ciência Antiga’. Trata-se de um saber técnico mais evoluído, nomeadamente nas áreas da matemática, da geometria, da medicina e da filosofia. Algumas sociedades, nomeadamente a egípcia e a Grega, são disso bons exemplos.
Foram os gregos, porém, os primeiros a procurar perceber o saber, mesmo que este não tivesse, necessariamente, uma relação com uma utilização prática. Com o aparecimento da Filosofia (que significa amigo do saber …), pretendia-se, no fundo, perceber ‘o porquê e o para quê …’ de tudo o que se pudesse pensar através da observação e da razão. Era no entanto um saber teórico, contemplativo, filosófico mas não comprovado, logo especulativo, o que se viria a confirmar, em alguns casos, alguns séculos mais tarde.
O efeito deste novo ‘jogo racional’ vê-se no colonizar de novas áreas cognitivas, como a ética (discurso filosófico sobre o religioso e moral), o estético (discurso filosófico sobre o artístico e as belas-artes) e o físico (discurso filosófico sobre as técnicas e tecnologias adequadas à interacção com o mundo físico) (J. Caraça, 1997).
Porque a generalidade da população não participava do saber, já que os documentos para consulta residiam essencialmente nos mosteiros das ordens religiosas, o conhecimento do Homem, até então, foi sempre fortemente influenciado pelas crenças e dogmas, nomeadamente da Igreja Católica que serviram de referência a praticamente todas as ideias discutidas na época.
A ‘ciência moderna’, que se traduz no fundo por um novo paradigma de conhecimento crítico baseado na experiência e na matematização, surge assim no século XVII e afirma-se na Europa com o Renascimento, estendendo-se ao longo de alguns séculos. Trata-se de uma nova forma de organização do pensamento, no sentido de se conhecer e controlar melhor a natureza.
As descobertas de novas gentes (descobrimentos), a redescoberta de grandes obras do pensamento clássico, bem como a rede de comunicação alargada que se estabeleceu baseada na imprensa escrita, são decisivos. Galileo Galilei (sistema solar), René Descartes (matematização), Francis Bacon (experimentação), Newton, Arquimedes são alguns dos grandes nomes que se destacaram nesta época.
É no século XIX, porém, que a ciência passa a ter uma importância fundamental. Serve como referência do conhecimento científico em todas as áreas. Tudo tem que ter uma explicação através da ciência. Charles Darwin e a Teoria da Evolução, Karl Marx, na Economia, Augusto Comte, na sociologia, marcam páginas importantes do pensamento e conhecimento.
Conhecimento e técnica evoluem de forma extraordinária no século XX, fazendo-se sentir em todas as áreas e dimensões da sociedade. É o novo paradigma da ‘tecnociência’. A sua disseminação provoca transformações profundas na qualidade de vida de toda a população mundial. Os avanços do conhecimento nomeadamente na nanotecnologia, na pesquisa sobre o DNA e sobre os transgênicos, na química supramolecular, na história e a evolução do universo, nas tecnologias alternativas para a energia representam alguns dos grandes avanços registados.
Mais do que nunca e considerando o avanço tecnológico verificado, existe a natural tendência para nos tornámos seres manipuladores e controladores. Enquanto a ciência teórica se podia considerar pura e inocente, a tecnociência, porque é essencialmente actividade modificadora e produtora no mundo, nunca pode estar inocente por completo (HOTTOIS, 1990). Neste contexto, é importante que o progresso técnico seja controlado e acompanhe a consciência da humanidade sobre os efeitos que pode ter no mundo e na sociedade (Bioética).

Chegada a Marte

O processo que conduziu à primeira alunagem humana, em 1969, remonta pelo menos a 1957. A 14 de Outubro desse ano, um grupo de engenheiros soviéticos lançava um foguetão do cosmódromo de Baikonur, colocando assim em órbita terrestre on primeiro projecto de veículo espacial fabricado pelo homem, ou seja, o primeiro satélite artificial. Curiosamente, a única forma de comprovar o êxito dos cientistas era aguardar durante cerca de 90 minutos, o tempo necessário para que o aparelho completasse uma órbita em torno da terra. Volvida uma hora e meia, os autores do lançamento captavam os sons emitidos pelo transmissor do ‘Sputnik 1’ (que significa satélite em russo). A União Soviética tinha colocado em órbita o primeiro satélite artificial da história. A era espacial tinha começado.

A repercussão desta viagem orbital foi enorme, nomeadamente nos Estados Unidos da América. Com efeito, estava-se em plena guerra-fria e o simples facto de o inimigo ter a capacidade para colocar no espaço um satélite trazia consequências consideráveis quer ao nível psicológico, quer aos níveis estratégico e propagandístico.

As eleições presidenciais de Novembro de 1960, das mais disputadas na história dos Estados Unidos, colocaram frente-a-frente dois candidatos que iriam ficar na história por diferentes e múltiplos motivos: John F. Kennedy e Richard Nixon. E a política espacial foi um dos mais importantes temas do debate presidencial, sabendo John Kennedy rentabilizá-lo em seu proveito. Em Maio de 1961, em resposta à colocação em órbita de um ser humano, Iuri Gagarin, pela União Soviética, solicita ao Congresso Americano, os meios necessários para enviar um homem à lua e trazê-lo de regresso à terra, antes do fim da década. Nascia o programa Apollo, que teve o seu momento de glória em Julho de 1969, com o cosmonauta Neil Armstrong a pisar o solo lunar.
Paralelamente e porque Marte, o planeta vermelho, vizinho cósmico da terra, também despertava a curiosidade do Homem desde épocas remotas (os romanos atribuíram-lhe este nome, em honra ao deus da guerra e os antigos egípcios chamaram-lhe Her Descher que significa o vermelho), foram desenvolvidas diversas missões que revelaram tratar-se de um mundo muito parecido com o nosso e onde poderia existir vida microscópica.
Antes da exploração espacial, Marte era considerado o melhor candidato a ter vida extra-terrestre. Os astrónomos pensaram ver linhas rectas que se cruzavam na superfície. Isto levou à crença popular que seres inteligentes construíram canais de irrigação. Em 1938, quando Orson Welles transmitiu uma novela por rádio baseada num clássico de ficção científica A Guerra dos Mundos de H.G. Wells, muita gente acreditou na história da invasão dos marcianos, criando um clima de pânico.
Marte foi um dos astros mais visitados por naves não tripuladas. A primeira a entrar na sua órbita foi a Mariner 4, em 1965. A primeira aterragem na superfície marciana foi efectuada em 1971 pela sonda Mars 2. Cinco anos mais tarde chegaram a este planeta as sondas Viking 1 e 2.

A exploração de Marte foi retomada com a missão Mars Pathfinder (1997), que levou para o planeta vermelho um pequeno robot que explorou a sua superfície e nos enviou dados sobre a morfologia das rochas. Em 2004, mais dois robots chegam a Marte: o Spirit e o Opportunity, que enviaram diversas imagens da paisagem marciana. Um dos seus principais objectivos é também a investigação sobre a possibilidade da presença de microrganismos que suportassem condições extremas ou evidências de vida no passado.

Em 26 Maio de 2008, após uma viagem de 680 milhões de quilómetros, e que teve início a 4 de Agosto de 2007, a sonda da
NASA Phoenix pousou na superfície árctica do planeta Marte.

Esta nova sonda é composta por vários instrumentos, entre os quais se encontra um braço robotizado, que é usado para obter amostras do solo marciano e que são analisadas por um laboratório que a Phoenix alberga. O objectivo da missão é perceber quais as condições químicas do solo nesta região do planeta vermelho.

Os mistérios ainda são muitos …

Ambiente: Agência reconhece efeitos negativos do dióxido de carbono

Os Estados Unidos dão sinais claros de quererem liderar a luta contra as alterações climáticas. A recente decisão da EPA – Agência de Protecção Ambiental norte-americana – de reconhecer o dióxido de carbono e outros cinco gases como prejudiciais à saúde pública e com efeitos negativos para o meio ambiente deixa antever que na próxima cimeira ambiental a realizar-se em Dezembro em Copenhaga, na Dinamarca, os EUA terão uma palavra fundamental para definir as novas regras de combate aos gases com efeito de estufa.
Da cimeira deste ano resultará a criação de um novo protocolo mundial que irá prosseguir com os ideais estabelecidos no documento emanado de Quioto, em 1997, cujo período de acção termina em 2012. Os EUA não ratificaram o tratado e, durante a administração de George W. Bush, não reconheceram o dióxido de carbono como um gás poluente.
Perante esta mudança de atitude, o encontro de Dinamarca promete ser ainda mais decisivo para o Planeta. Desta vez, a administração de Barack Obama pretende ser um exemplo para inúmeros países em desenvolvimento que só admitem reduzir as suas emissões de dióxido de carbono se os EUA mostrarem abertura para o fazer. O próximo passo da EPA será, segundo analistas ambientais, garantir que todos os estados possam impor limites às emissões de dióxido de carbono dos automóveis.
No dia internacional da Terra, na passada quarta-feira, Barack Obama deu uma nova esperança ao Planeta, anunciando uma revolução energética para o país. Motivado pelo discurso do presidente norte-americano, o ministro dinamarquês do Ambiente, e um dos anfitriões da cimeira deste ano, aproveitou para lançar um desafio aos Estados Unidos no que diz respeito ao aproveitamento das energias renováveis: "Por favor, sejam melhores do que nós."

Espaço: NASA prepara próxima viagem à lua

Ao mesmo tempo que prepara as comemorações do 40º aniversário da chegada do primeiro homem à Lua, no próximo dia 21 de Julho, a NASA acaba de seleccionar o material que funcionará como escudo térmico para proteger os astronautas quando forem retomados os voos para a Lua.
O material será utilizado para proteger o módulo ‘Orion’ (muito semelhante à ‘Apolo’), que levará e trará de volta os astronautas.
O escudo térmico terá a forma de um disco, instalado na base do módulo ‘Orion’. Deverá ser capaz de manter o calor longe da restante estrutura do módulo, desgastando-se de forma controlada, suportando uma temperatura que faz a maioria dos materiais fundirem-se instantaneamente (a 2760 graus centígrados) durante a reentrada na atmosfera.
Curiosamente, o material escolhido pela Agência Espacial norte--americana recaiu sobre o Avcoat, já usado na protecção dos módulos ‘Apolo’, há mais de 40 anos, e em algumas áreas dos vaivéns espaciais nas suas versões iniciais.
O Avcoat é feito de fibras de sílica com um preenchimento de resina epóxi, aplicado sobre uma base.

O Papel da Virtualização na Diminuição do Efeito Estufa.

Apesar de a virtualização não ser um conceito novo – foi desenvolvido inicialmente para os grandes sistemas mainframe -, a crise financeira mundial poderá vir a contribuir para a difusão desta tecnologia no interior das organizações a nível mundial.
Confrontados com a necessidade de reduzir custos de investimentos (capital) e operacionais, as tecnologias de virtualização poderão contribuir para alcançar este duplo objectivo e, em simultâneo, contribuir para uma maior agilidade no desenvolvimento das aplicações e reduzir as emissões de dióxido de carbono a nível mundial.
No seio das arquitecturas cliente-servidor existentes na generalidade das organizações empresariais, esta tecnologia poderá contribuir para uma melhor gestão dos recursos de computação existentes nos departamentos de tecnologias de informação.
Com efeito, diferentes entidades referenciam que a generalidade dos servidores existentes nas organizações está subaproveitada. Um estudo recente do Uptime Institute em colaboração com o McKinsey Institute referia que apenas 10ª a 15% da capacidade de processamento destes servidores eram utilizadas.
Deste modo, não será de estranhar que as organizações que implementaram esta tecnologia tenham conseguido reduzir o número de servidores existentes em cerca de dois terços.
Tendo em conta que os centros de dados são grandes emissores de gases com efeitos de estufa, a adopção das tecnologias de virtualização irá contribuir para reduzir significativamente a emissão de carbono nas organizações.