segunda-feira, 15 de junho de 2009

Ambiente: Agência reconhece efeitos negativos do dióxido de carbono

Os Estados Unidos dão sinais claros de quererem liderar a luta contra as alterações climáticas. A recente decisão da EPA – Agência de Protecção Ambiental norte-americana – de reconhecer o dióxido de carbono e outros cinco gases como prejudiciais à saúde pública e com efeitos negativos para o meio ambiente deixa antever que na próxima cimeira ambiental a realizar-se em Dezembro em Copenhaga, na Dinamarca, os EUA terão uma palavra fundamental para definir as novas regras de combate aos gases com efeito de estufa.
Da cimeira deste ano resultará a criação de um novo protocolo mundial que irá prosseguir com os ideais estabelecidos no documento emanado de Quioto, em 1997, cujo período de acção termina em 2012. Os EUA não ratificaram o tratado e, durante a administração de George W. Bush, não reconheceram o dióxido de carbono como um gás poluente.
Perante esta mudança de atitude, o encontro de Dinamarca promete ser ainda mais decisivo para o Planeta. Desta vez, a administração de Barack Obama pretende ser um exemplo para inúmeros países em desenvolvimento que só admitem reduzir as suas emissões de dióxido de carbono se os EUA mostrarem abertura para o fazer. O próximo passo da EPA será, segundo analistas ambientais, garantir que todos os estados possam impor limites às emissões de dióxido de carbono dos automóveis.
No dia internacional da Terra, na passada quarta-feira, Barack Obama deu uma nova esperança ao Planeta, anunciando uma revolução energética para o país. Motivado pelo discurso do presidente norte-americano, o ministro dinamarquês do Ambiente, e um dos anfitriões da cimeira deste ano, aproveitou para lançar um desafio aos Estados Unidos no que diz respeito ao aproveitamento das energias renováveis: "Por favor, sejam melhores do que nós."

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